SaaS: O que é e como aproveitar esse fenômeno na sua empresa!

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Proponha benefícios e experiências aos seus clientes. Aprenda agora tudo que você precisa saber sobre SaaS para inovar na proposta de valor da sua empresa!

O processo tradicional de aquisição de um software comum é assim: contactar um representante, solicitar proposta, negociar termos e valores, efetuar pagamento, aguardar CD, DVD ou PenDrive chegar, instalar em vários computadores, pagar licenças, treinamento, manutenção e atualizações.

Além disso, ter um supercomputador para ser o servidor.

O que é um SaaS?

Software as a Service, também chamado de Saas, como a própria tradução apresenta, trata o software como um serviço, não mais como um produto adquirido.

O mercado percebeu que ter o acesso é mais relevante que ter a licença de uso. Melhor do que ter um software na mão é poder acessá-lo de qualquer lugar do mundo, quando quiser e em qualquer dispositivo.

Isso porque o SaaS de modo geral pode ser usado pela internet de modo online e não precisa de grandes investimentos para ser utilizado.

Entenda!

Como surgiu o conceito SaaS

O conceito de SaaS surgiu em 1960, devido aos computadores serem muito caros e grandes, não podendo ser disponibilizados de forma individual. Apenas as empresas mais modernas contavam com o uso desse dispositivo.

Um computador era conectado a diversos terminais, compostos de monitor e teclado, interligados a uma CPU. O comando era dado pelo terminal, logo após era enviado do computador central para o monitor que fez a requisição da informação.

De forma bem simples, era uma tentativa precoce de realizar a conexão entre computadores. Isso permitia que empresas acessassem arquivos de forma mais econômica.

O SaaS era a única forma dessas empresas se manterem competitivas, já que não tinham condições de pagar para manterem softwares e hardwares além de treinar pessoal para se adequar a atividades que contavam com essas ferramentas.

O uso de Softwares como serviços ganhou mais força com o passar dos anos, e, com a chegada da internet se tornou ainda mais acessível e popular, uma vez que os processos se tornaram mais simples e ágeis.

Com isso, muitas empresas de sucesso passaram a usar o modelo SaaS em seu negócio. Veja a seguir algumas delas.

Exemplos de empresas SaaS

Você já deve ter ouvido falar, ou até mesmo já usou o, Salesforce, Dropbox, ou Google Drive, saiba que todos estes são Software as a Service – SaaS. São empresas que promovem melhorias na produtividade, na acessibilidade e no bem-estar das pessoas e do próprio negócio.

Certamente você conhece a Netflix, a mais famosa e querida das empresas SaaS, ela revolucionou a forma como consumimos filmes, desenhos, séries e documentários.

Não precisa instalar nada, abre no navegador de dispositivos variados, não tem custo de aquisição, apenas mensalidades, não tem multa, podendo cancelar a qualquer momento e voltar quando quiser.

Para que uma empresa seja considerada um SaaS, o programa deve ser acessado por um navegador web ou aplicativo para dispositivos móveis, além de prestar um serviço ou o benefício de um produto com cobranças recorrentes.

Importante dizer, nada de vendedores insistentes e chatos, a maioria das empresas SaaS optam pelo sistema self-service de vendas, o usuário entra na página de vendas, consulta os planos e preços, monta seus combos (se necessário), adicione ao carrinho, paga e inicia o uso imediatamente.

Em muitos casos inicia-se o uso antes mesmo de pagar, como é o caso da Netflix. #FicaAdica

Se pretende seguir o exemplo de alguma dessas empresas e surfar a onda do SaaS, inovando também na sua empresa, preste atenção para oferecer as vantagens:

Vantagens do SaaS

Até aqui tá fácil acompanhar como o SaaS funciona e o que ele é, além de ver as empresas que se destacaram com esse tipo de serviço.

Confira a seguir as vantagens que só o SaaS pode te oferecer com a automatização de serviços.

Menor custo de uso

É cômodo e barato, não precisa comprar nenhum software ou sistema, ter um super servidor, manter o programa atualizado ou memória disponível no computador. O software será hospedado em nuvem, isso gera mais praticidade e rapidez.

Desenvolver um sistema interno demanda tempo e pessoal, além de necessitar de atualizações constantes para acompanhar o mercado.

Contratação direta e simplificada

Com o uso do Saas, a sua empresa não precisa de uma equipe robusta e infraestrutura para suportar os equipamentos, materiais e pessoal necessário.

Os Saas permitem que os cadastros sejam feitos de forma rápida, segura e online. Toda a parte de manutenção, correção de erros e segurança do sistema é de responsabilidade de seus desenvolvedores, ou seja a empresa que disponibiliza o uso da plataforma.

A hospedagem é feita em nuvem e os pagamentos só são realizados enquanto há a necessidade de uso do SaaS. Esse fator evita o desperdício de recursos, já que só é cobrado no tempo de uso. Não há gasto com desenvolvimento do software, instalação, atualizações.

Alguns sistemas de SaaS ainda funcionam por contração de crédito, ou seja, é contratado o serviço a ser utilizado por um período de tempo, com determinado valor em conta e, à medida que a plataforma é utilizada, esse limite é gasto.

Realizar uma contratação de plataforma nesse modelo, possibilita que a empresa que o contrata tenha mais previsibilidade sobre seus gastos e controle melhor seu orçamento.

Não precisa hospedar o software

Definindo de forma rápida o conceito de hospedagem em nuvem: é a utilização da memória para armazenamento de dados nos servidores hospedados em data centers interligados por meio da Internet.

Para utilizar um SaaS basta que você esteja conectado à internet. Isso permite que você utilize o programa mesmo que esteja a quilômetros de distância da sua empresa.

Em softwares de uso tradicional paga-se para atualizar e expandir para mais computadores, além de serem engessados. Já com o software como serviço isso não é necessário, as atualizações são feitas automaticamente sem que você perceba pois ele está hospedado na internet.

Personalização

É possível personalizar o serviço para aumentar sua eficiência caso o programa não atenda perfeitamente a sua necessidade de uso. Todo o processo de uso é supervisionado e orientado por um profissional de Customer Success que garante o sucesso do cliente.

Em meio a inúmeros aplicativos disponíveis na internet, cada um mais específico que o outro, faz-se necessário a rápida integração entre eles. Por isso, outra grande vantagem do SaaS é a possibilidade de integração com outros sistemas através de APIs – Interface de Programação de Aplicação com um conjunto de rotinas e padrões estabelecidos pelos softwares para a utilização de suas funcionalidades entre si – os aplicativos.

Saiba mais: Veja como o CRM pode ajudar na fidelização dos seus clientes

Empresas SaaS x Softwares convencionais

As empresas que utilizam o SaaS tem mais diferenciais do que as que optam por softwares convencionais.

Questões de atualização no SaaS são muito mais fáceis, colocando as empresas que utilizam essa modalidade à frente das que precisam de se atualizar por conta própria ou esperar um autorizado de software fazerem as atualizações.

As empresas SaaS estão focadas na melhoria da plataforma, como busca por brechas de segurança, rapidez de operação, além de estarem sempre em busca das novidades de mercado para fazer as atualizações necessárias.

Por ter esse foco, é muito difícil que erros persistam ou que brechas sejam encontradas facilmente. Além disso, a hospedagem em nuvem faz com que toda atualização feita seja aproveitada, sem acréscimo de valor.

Assim, é criado um sistema sempre otimizado, que oferece melhorias constantes e por um preço muito mais acessível do que um sistema desenvolvido internamente.

Os softwares convencionais, de modo geral, precisam de ser instalados e contam com permissões, que dificultam o acesso de lugares distintos.

As atualizações também são mais complexas de realizar, podendo em alguns casos serem vendidas, gerando um custo extra. Além disso, é necessário baixar arquivos, atualizar licenças e outras questões burocráticas, que dificultam o uso.

Por esse motivo, cada vez mais empresas optam por passar os seus processos para um SaaS, já que é mais econômico e demanda menos trabalho para a manutenção de dados e atualizações.

Como funciona o pagamento no SaaS

Como já citado anteriormente, o SaaS possui diferentes formas de pagamento. A recorrência ou a opção de recarga de uso, que podem ter variações de acordo com as funcionalidades do sistema e o que pode ser oferecido por ele.

Grande parte dos sistemas SaaS utilizam a cobrança recorrente como forma de pagamento. Ou seja, utilizam o modelo de assinaturas para realizar cobranças mensais, trimestrais ou anuais, e em casos menos comuns, quinzenais e bimestrais.

Ainda dentro do modelo de cobrança recorrente, o SaaS pode ter variações em seus modelos, tendo também:

  • Licenças: a assinatura é usada enquanto há pagamentos, e a licença funciona como uma chave de acesso para o uso do SaaS, exemplo: Office e WIndows;
  • Volume de serviços: é cobrado um valor de setup inicial, para o uso da plataforma e a depender do volume é cobrado mais uma taxa de acordo com o uso de serviços oferecidos, exemplo: E-goi;
  • Freemium: é oferecida a plataforma com recursos limitados de forma gratuita, e com recursos cada vez mais complexos à medida que são pagos os planos mais completos, exemplo: Netflix.

Como analisar os resultados do modelo SaaS

Toda empresa deve ser direcionada por números, para entender melhor as ações que estão dando certo e devem continuar e o que deve ser cortado. Para facilitar o entendimento dos resultados oferecidos no SaaS, existem algumas métricas que devem ser observadas. São elas:

MRR (Monthly Recurring Revenue)

O MRR, é a Receita Recorrente Mensal, que pode ser medida pela receita total previsível gerada pela empresa, considerando todas as assinaturas ativas dentro de um determinado período.

Somente as taxas únicas são excluídas dessa conta, no mais, cobranças recorrentes com descontos, cupons e complementos recorrentes são considerados.

Esse cálculo permite projetar os ganhos futuros de assinaturas ativas, além de demonstrar a saúde do seu negócio.

Para fazer o cálculo do MRR, é necessário multiplicar o número de assinantes mensais pela receita média por usuário.

MRR = Número de assinantes mensais * receita média por usuário

Veja com um exemplo:

Imagine que você tenha 10 assinantes no plano de R$ 550/mês. O MRR será:

(10*550) = R$ 5500

Em relação às assinaturas de planos anuais, para calcular o MRR dividido o preço do plano anual por 12 e multiplicando o resultado pelo número de clientes no plano anual.

Por exemplo, se um cliente assinar seu produto com um contrato de renovação mensal de $ 400 por mês, o ARR seria R$ 400 * 12 = R$ 4.800,00.

Churn Rate

O Chur é a métrica que indica um número de clientes cancelados em um período. Para realizar o cálculo basta somar o número de clientes que cancelaram e dividir pelo período analisado.

Com o churn, é possível ver se a sua base de clientes está aumentando, se mantendo igual ou diminuindo.

Uma empresa que adquire 4 clientes por semana, mas perde 5, ainda que esteja conquistando novos usuários estará com a sua base comprometida. O cálculo de churn permite que você visualize isso melhor.

Você pode calcular o Churn Rate com a seguinte fórmula:

Churn Rate= total de clientes canceladosnúmero total de clientes ativos do último mês

Exemplo: Você tem 15 clientes que cancelados e 200 clientes ativos no último mês, logo, seu Churn Rate será:

Churn Rate= 15/200

Churn Rate= 0,075 ou 7,5%

CAC (Customer Acquisition Cost)

O CAC é basicamente o custo de aquisição do cliente. Ou seja, quanto a sua empresa gasta até conquistar um cliente?

Acompanhar o CAC é muito importante para entender como os recursos estão sendo gastos e confirmar que não está sendo feito um investimento maior que o retorno.

O cálculo do CAC é feito da seguinte maneira:

CAC= Custo total para aquisição de clientesTotal de novos clientes

Imagine que você gastou em divulgação R$ 600,00 e teve de retorno somente 4 clientes. Logo, o seu custo de aquisição é:

CAC: 600/4

CAC: 150
Nesse caso, a aquisição de cada cliente foi de R$ 150,00.

LTV (Customer Lifetime Value)

O Lifetime Value é o cálculo feito para definir o valor gerado pelo seu cliente durante o período que ele consumiu o seu produto.

É importante saber o LTV e o CAC para ter respostas mais assertivas em relação a como prosseguir com seu negócio. Com base nele, é possível visualizar se a aquisição de um cliente está muito acima do que poderia alcançar ou não.

LTV=(Valor Médio de uma Venda) X (Média Tempo de Retenção em meses ou anos para um cliente típico)

Saiba mais: Mantenha os clientes que contratam serviços mensais em sua empresa

O Mercado Brasileiro

Embora exista uma certa insegurança quanto ao armazenamento de dados em nuvem – natural, ainda estamos engatinhando – o mercado está jorrando oportunidades, seja para educar ou ser educado, propor ou consumir valor.

A hora para entrar no mercado brasileiro de empresas SaaS é agora, segundo pesquisa promovida em conjunto pela SaaSholic, Signal Hill, Rock Content e Redpoint eventures60% das empresas SaaS recuperaram seu CAC (Custo de Aquisição do Cliente) em apenas 6 meses.

A pesquisa também mostra que 70% das empresas SaaS possuem uma relação de LTV/CAC superior a 3, ou seja, o valor recebido mensalmente no tempo que o usuário permanece com a empresa é três vezes maior que o custo em adquiri-lo.

Além do SaaS, você também pode ver dicas de como trazer resultados ao seu negócio com funil de vendas!

Empreendedores brasileiros estão enxergando soluções e construindo softwares como serviços para melhorar a vida das pessoas e das empresas.

Se você também quer inovar e aproveitar esse grande fenômeno dentro da sua empresa, recomendo iniciar implementando pagamentos recorrentes.

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