5 principais dicas fiscais para melhorar o seu negócio

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Acompanhe o nosso guia e fique por dentro das 5 principais dicas fiscais para impulsionar as suas vendas!

Por serem burocráticos, os assuntos fiscais de uma empresa, geralmente, são tratados com repúdio ou ignorados por parte das pessoas que participam do mundo dos negócios.

Neste post, vamos dar o pontapé inicial, rompendo essa barreira, para te mostrar o quão importante é conhecer um pouco sobre a área fiscal e como isso pode, de fato, impactar o crescimento da sua organização.

Para isso, elaboramos então uma lista com as 5 principais dicas fiscais que te ajudarão a alavancar o seu negócio quando colocadas em prática. Acompanhe!

1. Não deixe de emitir notas fiscais!

Tecnicamente, pode-se dizer que quando não há a emissão de notas ficais, está ocorrendo a Evasão Fiscal, uma prática na qual o objetivo é não declarar ou omitir informações tributárias.

Essa é uma prática fiscal perigosa e que você deve evitar sempre, pois conforme a lei 4.729/1965, este tipo de atitude se equivale à sonegação fiscal, uma vez que esses comprovantes servem para documentar as transações.

Vale dizer que, emitir notas fiscais com valores falsos também está incluído nesse tipo de crime e a pena pode ir desde pagamento de multas até mesmo à sanções mais gravescomo a prisão.

Além do mais, optando por não desviar da lei, você irá obter diversas vantagens, como por exemplo, o fortalecimento da confiança dos fornecedores e a transmissão de maior credibilidade para o cliente.

2. Conheça os principais tipos de notas fiscais!

A legislação brasileira é um tanto complexa. É verdade que o nosso sistema tributário compreende um número abrangente de impostos, taxas e, não muito diferente disso, há também vários tipos de notas fiscais.

A dica aqui é para que você conheça os principais comprovantes fiscais, assim, você terá uma visão maior de qual você precisa emitir em relação ao seu segmento de negócio. Veja:

Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e)

A Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e) é usada para prestações de serviço — não importando o tipo, o tamanho ou o regime tributário do seu empreendimento.

Dentro desse cenário, podemos citar alguns exemplo de negócios que utilizam NFS-e:

  • Cursinhos online
  • Plataformas EAD
  • Festas e eventos em geral
  • Marketplaces
  • A grande diferença dessa nota para as demais que serão apresentadas é que a integração dessa nota é mais complicada por se tratar de uma responsabilidade municipal.

Assim, cada município pode ter legislações próprias que regulamentam o processo de emissão desse comprovante, além de estabelecer outros requisitos.

Se você tem a necessidade de emitir esse tipo de nota, a dica que damos é para que você conte com um sistema emissor de notas fiscais capaz de automatizar todos esses processos e permitir que você fique livre dessas burocracias chatas.

Nota Fiscal de Produto Eletrônico (NF-e)

A Nota Fiscal de Produto Eletrônica (NF-e) é um comprovante utilizado para comprovar a venda de mercadorias em e-commerces ou lojas físicas.

Portanto, fica descartado dessa forma, o enquadramento de produtos e infoprodutos digitais nessa categoria. Sites como Submarino, Americanas e Amazon, por exemplo, atuam com esse tipo de nota na hora da venda e no envio dos produtos.

Instituída em âmbito nacional pelo ajuste SINIEF 07/2005, a NF-e já é de uso obrigatório para vários contribuintes. Em Minas Gerais, a obrigatoriedade estabeleceu-se por meio dos seguintes Protocolos:

  • Protocolo 10/2007: para contribuintes do ICMS que pratiquem atividade tipificada neste Protocolo;
  • Protocolo 42/2009: para contribuintes do ICMS que se enquadrem, pelo menos, em uma das seguintes situações:
  • desenvolvam atividade industrial;
  • desenvolvam atividade de comércio atacadista ou de distribuição;
  • pratiquem saídas de mercadorias com destino a outra unidade da Federação;
  • forneçam mercadorias para a Administração Pública.

Observação: A lista de contribuintes mineiros obrigados à emissão da NF-e está disponível na internet, neste link.

Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e)

A Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) é o documento fiscal emitido para o consumidor final. Esse comprovante serve para autenticar as transações comerciais de venda e substitui a emissão do cupom fiscal, frequentemente usado por varejistas.

DICA! De modo a facilitar sua vida, indicamos que você disponha de um software emissor de NFC-e, assim, você evitará problemas com o Fisco e pode ficar despreocupado com o processo de emissão.

A NFC-e já foi implementada em quase todo o Brasil — com exceção de São Paulo e Ceará, que possuem mecanismos próprios (CF-e SAT e MFE), e o Estado de Santa Catarina, que ainda não se posicionou sobre o assunto. Para entender um pouco mais sobre as diferenças entre o CF-e SAT e a NFC-e, basta seguir o link em destaque.

Fique atento ao calendário de obrigatoriedade da NFC-e do seu estado e Busque o auxílio de um profissional contábil para garantir um melhor direcionamento.

Caso seu segmento de negócio seja o varejo, então você não pode deixar de assistir a este vídeo.

3. Utilize um ERP focado para o seu negócio!

ERP (Enterprise Resource Planning) é um software de gestão que irá de ajudar a organizar e automatizar processos, economizando, tempo, dinheiro e evitando retrabalhos.

Enfim, é uma ferramenta que te ajudará a crescer, uma vez oferecerá inúmeras funcionalidades práticas e de forma simples! Com ele, você conseguirá ter o controle de estoque, do fluxo de caixa e diversas outras funções integradas em um único lugar.

Por consequência, você terá uma organização maior das suas contas a pagar e fará uma gestão fiscal mais eficiente.

4. Conte com o apoio de um profissional contábil!

Se você não conta com um serviço especializado no acompanhamento dos tributos e na realização dos balanços que sua empresa é obrigada apresentar, as chances de você deixar algo pendente são imensas!

Deste modo, não pense duas vezes em procurar auxílio de um contador para fazer o acompanhamento da sua empresa. Competirá ao contador, dentre outras funções, garantir que a empresa opere em regularidade e esteja dentro da legalidade fiscal.

Estimular o crescimento de um negócio depende da ajuda de uma equipe de profissionais especializados e, portanto, não hesite em transferir essas obrigações contábeis para um responsável da área.

5. Fique por dentro das principais siglas e termos do mundo fiscal!

Estar por dentro dos termos da área fiscal pode ser um diferencial para o gerenciamento da sua empresa.

Ao entender um pouco de contabildiade, você será capaz de ter uma visão mais abrangente do cenário e isso poderá levá-lo a tomar boas decisões diante de uma situação específica.

Nós sabemos que no meio de tantas siglas e nomes diferentes, é normal ficar um pouco perdido, mas pensando nisso, reunimos algumas para que você possa se orientar e entender um pouco mais sobre o assunto. Veja:

  • CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas):são códigos padronizados em todo o país e são utilizados na efetivação dos cadastros e registros da administração federal, estadual e municipal.
  • RPS (Recibo Provisório de Serviços): documento que substitui a nota fiscal de serviço temporariamente em casos de instabilidades do sistema da prefeitura ou a falta eventual da internet, por exemplo.
  • QR code: é utilizado para efetuar a consulta de uma nota fiscal. É possível realizar essa ação, por exemplo, pelo próprio celular, basta que o aparelho possua essa ferramenta de leitura.
  • CSC (Código de Segurança do Contribuinte): Trata-se de um código composto por letras e números, de uso exclusivo da Secretaria da Fazenda Estadual e do empreendedor. É responsável por gerar autenticidade à emissão de NFC-e por meio de um certificado digital.
  • CSOSN (Código de Situação da Operação do Simples Nacional): É uma lista enumerada de operações de uma empresa, que estabelece critérios tributários para cada situação, quando esta está classificada no regime do Simples Nacional.
  • CEST (Código Especificador da Substituição Tributária): Este código será informado em cada produto e deve constar em todos os documentos fiscais emitidos com Substituição Tributária. É um método utilizado para estabelecer uma regra padrão, facilitando a identificação das mercadorias.

É comum surgirem dúvidas a respeito do mundo fiscal brasileiro devido a complexidade das legislações. Entretanto, essa justificativa não pode servir como álibi para alegar o desconhecimento da lei.

Portanto, é fundamental tentar conhecer pelo menos o mínimo sobre esses assuntos para conseguir, além de impulsionar suas vendas, respeitar também as as legislações pertinentes.

Nesse post, você teve acesso às 5 principais dicas fiscais para melhorar o seu negócio e esperamos ter ajudado com esse tema a solucionar algumas dúvidas que rondam o mercado comercial.

Agora que você já está por dentro desse assunto, que tal descobrir as vantagens que você pode obter por simplesmente colocar o CPF na nota! Venha descobrir agora mesmo!

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